Afinal, o cloro é perigoso para a saúde ou é um elemento químico essencial para realização do tratamento da água? Por incrível que pareça, ambas as afirmações estão corretas. A gente explica:
Os sistemas de tratamento de água possuem diversas etapas. A parte da desinfecção é responsável por garantir que a água esteja livre de microorganismos que normalmente são encontrados nas bacias de captação. É justamente nesse momento que o cloro se torna essencial. A cloração é o método mais antigo e mais amplamente utilizado devido a sua disponibilidade, baixo custo e eficácia.
O cloro é um elemento que apresenta alta reatividade, além de ser um forte oxidante. Esse é o motivo pelo qual ele reage com inúmeras substâncias orgânicas e inorgânicas presentes na água, eliminando microorganismos causadores de doenças como febre tifóide e cólera, por exemplo. Contudo, para que isso ocorra é preciso que a dosagem de cloro seja compatível com a quantidade de impurezas que a água carrega.
O problema é que mesmo dentro da mesma bacia de captação é possível encontrar água com diferentes níveis de contaminação. Para evitar a chegada de líquido contaminado às torneiras, as empresas responsáveis pelo tratamento de água acabam por vezes utilizando quantidades de cloro maiores do que o necessário.
Contudo, esta estratégia pode resultar em problemas como sabor e odor desagradáveis, além da possibilidade de formação de subprodutos tóxicos que comprometem a segurança do consumo da água. E o problema é ainda maior quando as residências ficam próximas à estação de tratamento, uma vez que o elemento químico não dilui o suficiente durante o trajeto pelo encanamento.
Não podemos dizer que os riscos do cloro para a saúde do ser humano são uma novidade. Durante a primeira guerra mundial, realizada entre os anos de 1914 e 1918, o elemento foi utilizado com arma no campo de batalha. Durante um combate na Bélgica, os soldados alemães estavam encurralados pelo exército francês, quando um avião germânico despejou o químico em forma de gás no meio da trincheira inimiga. O resultado? Boa parte dos franceses presentes no local morreram sufocados.
Ou seja: há mais de um século se sabe que o cloro pode gerar efeitos devastadores aos seres humanos, sendo responsável por ressecar e irritar as vias respiratórias, forçando um edema pulmonar que pode levar à morte por sufocamento.
Conforme falamos anteriormente, o consumo de cloro é visto pela Organização Mundial de Saúde como importante no tratamento de água, desde que em volumes considerados seguros. Quando esses volumes são ultrapassados, o risco de intoxicação com o produto é multiplicado várias vezes.
O contato da pele com o cloro tem o poder de acelerar o processo de ressecamento dos tecidos cutâneos, deixando-a mais enrugada e envelhecida, além de despertar mais coceiras e irritação na região. O mesmo ocorre com os cabelos, que sofrem consequências similares.
A maior preocupação com o uso de cloro na água que sai por nossas torneiras tem relação com a água quente, especialmente as dos chuveiros elétricos. O cloro, em contato com a água quente, é transformado em vapor e é absorvido mais rapidamente pelo corpo através da pele e das narinas, podendo levar ao desenvolvimento de condições clínicas muito mais graves do que se fossem ingeridos pela boca.
É exatamente para evitar esse tipo de problema que o uso de filtros específicos para chuveiros é considerado por muitos a maneira mais inteligente de reduzir o volume de cloro na água que entra em contato com a sua pele.
A ingestão de cloro diluído na água, seja ela consumida em temperatura normal ou quente, pode aumentar o risco de diversos problemas de saúde a médio e longo prazos. Apenas para exemplificar, citamos as principais consequências do consumo excessivo desse composto químico:
A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece que o excesso de cloro no organismo humano pode causar complicações como a acidose metabólica, quadros intensos de dor de cabeça, confusões mentais e hiperventilação. Exatamente por isso, determinam um volume seguro e recomendado de ingestão de cloro diária por diferentes indivíduos – homens, mulheres e crianças – evitando essas complicações indesejadas. Mas como controlar esse volume se não sabemos exatamente quanto de cloro está saindo pelas torneiras de nossas casas junto com a água?
A notícia ruim é que, se consumirmos a água direto da torneira, do jeito que ela chega em nossas casas, é impossível determinar se a quantidade de cloro que estamos consumindo está dentro do aceitável. A notícia boa é que existe uma maneira prática e simples de garantir que o elemento químico seja eliminado por completo antes de estar disponível para consumo: a utilização de filtros de água, sobretudo os que possuem elemento filtrante Carbon Block.
Os filtros de água são utilizados para tornar mais saudável o líquido que chega na sua casa e que será usado nas diversas atividades domésticas na sua rotina. Não somente responsável por remover resíduos que possam permanecer na água que chega pela sua torneira, os filtros também reduzem consideravelmente o volume de cloro que seria ingerido.
Não basta escolher qualquer filtro para ficar livre do cloro! Modelos instalados na entrada de água da casa, conhecidos como filtros ponto de entrada (ou simplesmente POE) não possuem capacidade para remover o cloro da sua água. Por isso, na hora de fazer a aquisição do seu purificador, assegure-se que ele seja do tipo Ponto de Uso (também conhecidos como POU) e que tenha carvão ativado (ou Carbon Block) na sua composição.
O Carvão ativado de origem vegetal é originado a partir da combustão de cascas de coco, e é um material bastante poroso, fornecido em pequenos grânulos. O Carbon Block é produzido através da compactação do carvão ativado em um formato de bloco. E é justamente essa característica que faz dele um aliado poderoso na hora de remover as impurezas da água, pois ele permite uma uniformidade maior do que os elementos filtrantes que utilizam o carvão ativado granulado. Essa uniformidade se deve a parede formada na compactação que impede que a água crie caminhos viciosos entre os grânulos, e também retém as partículas de diversas impurezas que podem ser prejudiciais à saúde, além de ajudar na redução do cloro livre.
A BBI Filtração é especialista neste tipo de elemento filtrante. Seus produtos são fabricados com carvão ativado de alta qualidade, e possuem como grande diferencial uma matéria prima de alta ativação, com maior capacidade de adsorção. Com uma ativação pelo menos 30% maior do que os produtos convencionais encontrados no mercado, que resulta numa maior eficiência na decloração e uma maior vida útil do elemento filtrante.
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